Crédito Agrícola com Resultado Líquido Consolidado em 2024 de 438,2 milhões de euros

Resultados não auditados acumulados em 31 de Dezembro de 2024

PRINCIPAIS DESTAQUES DE 2024

5 de Março de 2025

  • Resultado líquido de 438,2 milhões de euros, correspondente a um crescimento homólogo de 140,9 milhões de euros (+47,4%), e conduzindo a uma rentabilidade de capitais próprios de 16,6%.
  • O produto bancário core cifrou-se em 777,9 milhões de euros, representando um crescimento homólogo de 62,6 milhões de euros (+8,8%), decorrente do acréscimo de 55,3 milhões de euros da margem financeira (+10,3% face aos 9M23) para 592,8 milhões de euros nos 9M24.
  • O produto bancário core cifrou-se em 1.057,3 milhões de euros, representando um crescimento homólogo de 64,3 milhões de euros (+6,5%), decorrente do acréscimo de 33,5 milhões de euros na margem financeira (+4,5% face a 2023) para 783,0 milhões de euros em 2024 e do crescimento nos resultados de contratos de seguros de 25,0 milhões de euros (+27,6% face a 2023).
  • Na carteira de crédito a clientes (bruto) verificou-se um crescimento de 683,2 milhões de euros face a Dezembro de 2023 (+5,7%), para 12.742 milhões de euros, ligeiramente superior à taxa de crescimento do mercado como um todo, cifrando-se a quota de mercado do Crédito Agrícola em 6,0%.
  • Os depósitos de clientes ascenderam a 22.019 milhões de euros no final de Dezembro de 2024, o que compara com 20.004 milhões de euros em Dezembro de 2023 (+10,1%), com a quota de mercado do Crédito Agrícola a crescer para 8,2% em Dezembro de 2024.
  • O rácio bruto de Non Performing Loans (NPL) situou-se em 4,6% em Dezembro de 2024, registando-se uma melhoria de 1,6 p.p. por comparação com 6,2% no final de Dezembro de 2023. O Crédito Agrícola atinge, assim, o objectivo com que se tinha comprometido, terminando o ano de 2024 com um rácio de NPL inferior aos 5,0%.
  • Com referência a 31 de Dezembro de 2024 os rácios do Grupo Crédito Agrícola CET1 e Fundos Próprios Totais ascendiam a 24,0% (incluindo o resultado líquido do exercício), o rácio de alavancagem ascendia a 10,1% (incluindo resultado líquido do exercício), o rácio de cobertura de liquidez (LCR) atingia 393,5% e o rácio de financiamento estável (NSFR) 182,9%, todos confortavelmente acima dos níveis mínimos recomendados ou requeridos.
  • O nível de fundos próprios de 2.691 milhões de euros (incluindo resultado líquido do exercício de 2024 no perímetro prudencial de 418,6 milhões de euros) permite ao Grupo atingir um rácio MREL TREA + CBR de 28,92%, superando desta forma o requisito mínimo em vigor desde Setembro de 2024 (25,79%), no âmbito do ciclo 2023, com margem de conforto de 3,13 p.p. à data de 31 de Dezembro de 2024.
  • Em Julho de 2024, o Crédito Agrícola foi considerado o “Banco com melhor performance em Portugal em 2023”, pela prestigiada revista The Banker do grupo Financial Times, sublinhando o seu desempenho e capacidade de crescimento sustentável.
  • No "Relatório de Regulação e Supervisão da Conduta de Mercado – 2023" da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), as seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, CA Seguros e CA Vida, registaram ambas os menores rácios de reclamações.
  • Em Novembro de 2024, a Moody’s reviu em alta o rating do Crédito Agrícola, com um upgrade do Baseline Credit Assessment (BCA) para “baa2”, dos depósitos de longo prazo para “Baa1” e da sua dívida sénior unsecured para “Baa3”, que atinge assim um nível de Investment Grade. A Moody’s considerou a melhoria nas métricas de risco de activos, a robustez da posição de capital e o aumento dos níveis de rentabilidade como factores justificativos para a atribuição do rating.
  • Já em Janeiro de 2025, o Crédito Agrícola lançou uma oferta de aquisição das suas obrigações de dívida Sénior Preferencial Social emitidas em 2021, tendo sido recomprados 203,2 milhões de euros de um total de 300,0 milhões de euros. Concomitantemente, no âmbito do recém estabelecido programa de EMTN, teve lugar uma nova emissão de dívida Sénior Preferencial Social, no montante de 300 milhões de euros, com uma maturidade de 5 anos, com opção de reembolso antecipado no quarto ano e um preço de emissão de 99,686%, com uma taxa de cupão anual de 3,625% nos primeiros 4 anos, passando posteriormente a taxa variável (Euribor 3 meses, acrescida de margem de 135 pontos base). A elevada procura dos investidores envolvidos na emissão, evidenciada por intenções de subscrição 8 vezes superiores ao montante emitido, possibilitou uma redução do spread em 50 pontos base durante a fase de execução, reflectindo o reconhecimento da evolução e desempenho do Grupo CA e do recente upgrade do rating pela Moody’s.
  • O Grupo CA prossegue comprometido com o desenvolvimento económico e social das regiões portuguesas, praticando uma banca de proximidade, com propósito e sustentável. Durante o ano de 2024, foram desenvolvidos numerosos projectos e iniciativas, destacando-se as áreas do financiamento sustentável, capacitação de clientes para a sustentabilidade, melhoria dos processos de recolha, análise e incorporação de informação ESG no negócio, gestão e cultura interna sustentável e inclusiva, bem como múltiplas parcerias com entidades externas, incluindo ONG e universidades.

De acordo com Licinio Pina, Presidente do Grupo Crédito Agrícola, “É com grande satisfação que partilho os resultados do ano de 2024. O Grupo CA superou os 400 milhões de euros, registando o melhor desempenho de sempre e uma rentabilidade dos capitais próprios acima de 16 p.p.. Este resultado foi possível graças ao trabalho dedicado e talentoso das nossas equipas, tendo sempre presente os nossos valores de proximidade, simplicidade, solidez e confiança para enfrentar desafios macroeconómicos, concorrenciais e regulamentares. O crescimento orgânico na concessão de crédito e na subscrição de seguros, sem descurar o risco, e na subscrição responsável de soluções de investimento por parte de famílias e empresas, contribuíram significativamente para este notável marco. Em 2024, destacámo-nos pelo crescimento da nossa carteira de Associados e Clientes, pelo sucesso da dinâmica comercial, pela redução consistente de activos não produtivos e pelo reforço do nosso compromisso com as pessoas, as comunidades e o planeta. Hoje e no futuro, o Grupo CA mantém-se empenhado em colocar a sua robustez financeira ao serviço do progresso económico-social do nosso país, praticando uma banca com propósito e sustentável que continue a merecer a confiança de todos os nossos stakeholders.”

 

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