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Farmoot. Uma plataforma digital para apoiar os agricultores na gestão eficiente e sustentável da água face às necessidades hídricas das suas culturas. O futuro só pode estar agradecido, com o aplauso do Prémio de Empreendedorismo e Inovação Crédito Agrícola
É através de vários inputs dos utilizadores e da centralização de tecnologias de ponta, nomeadamente sensores IoT, imagens de satélite e mapeamento meteorológico, que “conseguimos desenvolver modelos avançados e precisos de recomendação de rega. Basicamente, todos os dias, aconselhamos a quantidade de água com que os nossos Clientes devem regar para que a sua produção se mantenha saudável e vigorosa, assegurando, em simultâneo, uma gestão mais eficiente e sustentável dos recursos hídricos”. A explicação é de Bruno Fonseca, co-fundador e CEO da Agroop, startup portuguesa especializada em soluções de gestão e monitorização para o sector agrícola. Produto focalizado num dos desafios de maior transversalidade à escala global – o acesso à água ou a falta dela –, a Farmoot permite, objectivamente, poupanças de água significativas e, em alguns casos, aumentos de produção agrícola pelo incremento da eficiência de rega. Tudo argumentos que fazem a diferença e dão sentido pleno à atribuição do Prémio Empreendedorismo e Inovação Crédito Agrícola 2022, na categoria “Digitalização e Automação”. Bruno Fonseca dá nota da sua satisfação sublinhando que “não haverá ninguém imune ao impacto e ao papel que o Crédito Agrícola desempenha na agricultura e, nesse sentido, ver o nosso trabalho reconhecido por uma entidade com tão boa reputação é algo que legitima não só a nossa marca externamente, mas contribui muito para a motivação interna de quem todos os dias procura dar o melhor de si”. Ao recordar o que esteve na base da decisão de avançar para este projecto, o CEO da Agroop fixa com nitidez as suas primeiras viagens de trabalho e, concretamente, o ano de 2013. Foi por essa altura que o seu ímpeto empreendedor se desassossegou com a enorme escassez de ferramentas tecnológicas de apoio à gestão global e operacional da actividade agrícola. “Pior ainda, senti que as ferramentas existentes à época negligenciavam os pequenos e médios empresários, que por sua vez representavam cerca de 70% do sector”. A partir daí, estava aberto o caminho para pensar e desenhar uma solução. Prioridade: uma ferramenta tecnológica intuitiva e comercializada em modelo software as a service. Uma plataforma de gestão de rega, que pudesse ser financeiramente acessível à grande maioria dos empresários agrícolas e, assim, contribuir para democratizar o acesso à tecnologia no sector. Por isso, nasceu a Farmoot. Presentemente, só em Portugal, “contamos já com mais de 500 sondas operacionais e estamos a monitorizar cerca de 40.000 hectares. Trabalhamos com algumas das maiores casas e marcas agrícolas e, felizmente, temos vindo a consolidar a nossa posição neste segmento mais sofisticado e profissionalizado de Clientes”. Ao avaliar o crescimento noutras geografias, Bruno Fonseca destaca, desde logo, uma presença significativa no Sul de Espanha e a importância de trabalhar com o maior produtor agrícola de Marrocos. “A nossa tecnologia emerge também em mercados tão distantes como Angola, Colômbia, Paraguai e Austrália. O volume de negócios, ano após ano, tem vindo sempre a crescer na casa dos dois dígitos e estamos confiantes que assim se mantenha, com cada vez mais produtores a procurar de forma pró-activa a nossa solução de gestão de rega”. Isso mesmo explica um registo bem eloquente: a taxa de retenção de Clientes supera, actualmente, os 97%. Essa é a prova inquestionável de que a Farmoot é das poucas plataformas a nível global com capacidade para agregar informação proveniente de várias tecnologias, com o simples propósito de contribuir para uma gestão de rega mais eficiente e sustentável. “Não menos relevante, enquanto equipa, o design assume um papel central em tudo o que fazemos e, nesse sentido, tanto o nosso software, como os equipamentos IoT que vendemos, reflectem essa preocupação e essa génese”. Os Clientes, de resto, falam por si: consideram o Farmoot uma das plataformas mais intuitivas com que já trabalharam. Acresce que “os nossos equipamentos, sem cabos e sem outras complicações, são muito fáceis de instalar e principalmente de manter”. A estratégia é por aqui, movida pela satisfação de saber que, assim, consegue-se acrescentar valor a quem confia na proposta Farmoot e, de caminho, contribuir para um sector mais sustentável e para uma poupança mensurável de recursos naturais. “É nossa convicção de que existimos com um propósito nobre: gerar impacto positivo na sociedade e nos nossos stakeholders”, defende o CEO da Agroop.