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No mercado mundial de calçado, quando se fala em componentes, a começar pelas solas pré-fabricadas, há um nome, uma assinatura, uma chancela de qualidade que se sobrepõe, com toda a naturalidade, a todas as demais empresas que se especializaram nestas competências específicas: Solpré. Em Sendim, concelho de Felgueiras, o administrador da empresa, José Manuel Pimenta, hoje em parceria com o filho Alexandre, que tem a seu cargo a direcção comercial, continua a fazer do investimento em novas soluções tecnoló- gicas a melhor ‘ferramenta’ para andar sempre… sempre um passo à frente.
Desde 1978 ligado aos componentes para calçado, José Pimenta apostaria dez anos depois na abertura da Solpré, numa lógica de especialização fortemente competitiva, capaz de seduzir os melhores Clientes – mais de 90% do que produzem é para as principais marcas de calçado internacionais.
Em 1988 a empresa arrancou com meia centena de Colaboradores, número entretanto duplicado (hoje já são mais de 100) em razão de um crescimento sustentado e imparável. Exceptuando o último exercício (2017), em que o desempenho circunstancialmente extraordinário representou um aumento de 25% do volume de vendas, a Solpré pretende um crescimento anual de pelo menos 10%. Ainda sobre o universo de Colaboradores, os números só não são mais expressivos porque as novas soluções tecnológicas chamam hoje a si muitas das tarefas que, outrora, cabiam ao trabalho manual. Por falar nisso, ao passar em revista os momentos determinantes na história da empresa, José Manuel Pimenta não hesita em destacar o ano de 1997. “Fomos provavelmente os primeiros na Europa a desenvolver uma maqueta em suporte digital, e seguramente na Península Ibérica os primeiros no sector a investir numa máquina CNC de cinco eixos. Até os próprios italianos, que formavam os nossos Colaboradores, ainda não tinham arriscado, na prática, a incorporar a atividade de desenvolvimento de moldes na cadeia de valor da empresa”. Resulta daí que esse investimento – e, acima de tudo, esse risco – valeu a pena. Se até então a resposta a um pedido do Cliente para o desenvolvimento de um modelo de componente de calçado recorrendo a toda a cadeia de abastecimento, demorava cerca de um mês, com o novo equipamento digital passou a ser possível responder em… dois dias. Alexandre Pimenta faz notar que essa viragem foi absolutamente marcante, conferindo à empresa quase o monopó- lio de todo o tipo de desenvolvimento de componentes para calçado.
“Foi a partir daí que nos posicionámos definitivamente um passo à frente da concorrência. Agora, considerando o dinamismo da envolvente, e olhando objectivamente para a facilidade de acesso a recursos tecnológicos, já não nos podemos destacar apenas pela inovação, mas aliamos a isso o factor mais importante neste tipo de indústria: o know-how dos nossos Colaboradores e a estratégia que, tanto eu como o meu pai, tentamos incutir: a diferenciação: priorizar a excelência e qualidade dos nossos produtos e a necessidade de follow-up, encarando a relação cliente-fornecedor como uma parceria.” Uma coisa é certa: o investimento em tecnologia avançada permanecerá no topo das prioridades estratégicas da empresa, condição indispensável para alargar os horizontes de internacionalização junto de mercados de forte potencial, como a França, a Alemanha e o Reino Unido, sem perder de vista novos negócios nos Estados Unidos. E olhando o futuro, os actuais indicadores da Solpré têm tudo para dar certo, ao sublinharem a solidez financeira da empresa e uma dimensão competitiva assente em três atributos: qualidade, agilidade e eficiência.